O presidente do CEAL, engenheiro eletricista Marcos Dantas, o coordenador da Câmara Técnica de Engenharia Civil, engenheiro Cesar Riccetto, reuniram-se na última terça-feira (12/08) com o engenheiro Edgar Matsuo Tsuzuki, gerente regional do Crea-PR em Londrina, e a presidente da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Londrina (ADECOL),a socióloga Maria Inez Gomes para discutir sobre a possibilidade de uma parceria para construção de moradias para pessoas de baixa renda.
O CEAL está firmando um Convênio com o Crea-PR através do Projeto Casa Fácil para atender a ADECOL , organização não governamental que trabalha moradia para pessoas de baixa renda.
O Projeto Casa Fácil possibilita que o valor da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) seja menor. O Programa Casa Fácil reduz custos nos projetos de habitação para população de baixa renda. Especificamente no Programa. É cobrada a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) social do Crea-PR no valor de R$ 6,06, enquanto a taxa normal da ART pode chegar a R$ 271,47. O Crea abre as portas de possibilidades, e os Municípios e as Entidades de Classe negociam o formato do convênio.
Segundo a socióloga Maria Inez Gomes, presidente da ADECOL, a entidade já tem aprovado Projetos de Habitação de Interesse Social junto ao Ministério das Cidades. O Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) possui uma modalidade chamada Entidades, que visa atender famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, com renda familiar mensal bruta de até R$ 2.640,00. Essa modalidade, parte integrante do MCMV, busca promover a produção social da moradia para essa faixa de renda em áreas urbanas através da Autogestão.
A ADECOL já tem aprovado um edital para a Construção de 96 casas, sendo 48 na zona rural e 48 na zona urbana. Os Projetos de Engenharia já estão aprovados. A entidade agora precisa de um engenheiro para a execução das casas. A presente parceria com o Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina pretende assegurar os benefícios do Projeto Casa Fácil e permitir o acompanhamento técnico da execução das obras. Atualmente, as casas da zona rural já estão em fase de execução há 40 dias.
Também estiveram presentes na reunião o advogado Rodrigo Aristides, a assistente social Flávia Carolina e a arquiteta Larissa Nogueira.