Equidade de gênero: CEAL quer contribuir para o respeito às diferenças nas profissões

A equidade de gênero nas profissões de engenharia e arquitetura ainda é um desafio global, embora haja avanços visíveis. É preciso dar passos importantes para reconhecer e respeitar as diferentes necessidades, características e realidades de cada gênero relacionadas ao ambiente de trabalho específico das respectivas áreas. O engenheiro eletricista Marcos Dantas, presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL), ressalta que a entidade apoia e realiza ações entre seus associados que valorizem medidas que ajudam a mitigar desigualdades históricas, sociais, econômicas e políticas e contribuem para a valorização da mulher.

“É preciso entender que, ao falarmos sobre equidade de gênero, deve-se levar em conta diversos aspectos, entre eles desde diferença no ingresso de estudantes nos cursos de graduação até divergência de salários em cargos com a mesma função, já no ambiente de trabalho. O mesmo acontece com a representatividade em cargos de liderança, além dos muitos desafios culturais e institucionais: estereótipos, falta de visibilidade, rede de apoio limitada, além da necessidade de conciliar carreira profissional com responsabilidades familiares. Tudo isso é preciso combater e o CEAL está comprometido em contribuir para transformar essa realidade”, diz.

A criação do CEAL Mulher, em 2025, tem como objetivo trabalhar questões como essas, entre outras. “Promover equidade de gênero em engenharia e arquitetura requer ações múltiplas, como políticas de valorização da profissão, apoio à permanência e conclusão dos cursos, formação de lideranças femininas, igualdade de condições de trabalho, flexibilidade, inclusividade no ambiente profissional, e acompanhamento contínuo de dados para monitorar progresso. Só assim será possível alcançar uma paridade real, onde gênero deixe de ser barreira para talento e competência nessas áreas fundamentais para desenvolvimento social e urbano”, complementa o presidente da entidade.