Com oito votos contrários, duas abstenções e uma ausência, a Câmara Municipal de Londrina rejeitou, nesta terça-feira (4), o projeto de lei que instituiria o ConCidade (Conselho da Cidade), órgão que teria a função de exercer o controle popular sobre o desenvolvimento urbano. Sem a sua criação, as decisões sobre estas políticas permanecem sob o comando do CMC (Conselho Municipal da Cidade). O Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina entende que o CMC já atende a todas as exigências federais e, portanto, não vê necessidade de criação de um novo Conselho. Entendemos ainda que neste momento Londrina deve focar sua atenção à Revisão do Plano Diretor do Município e a possíveis alterações no próprio Conselho Municipal da Cidade visando à sua melhoria e manutenção.
Ressaltamos que todos os setores da sociedade londrinense convergem para que a cidade se desenvolva integralmente, sem deixar de lado a sustentabilidade e a responsabilidade social. Entretanto, é fundamental que haja o entendimento de que não existe crescimento sem investimentos e atividades empreendedoras. Londrina será uma cidade ainda melhor para se viver quando todos colocarmos em perspectiva o bem comum e o desenvolvimento urbano.
Brazil Alvim Versoza – Presidente do CEAL